Entre 1ºde janeiro e a primeira quinzena de abril deste ano, os pedidos de seguro-desemprego tiveram uma redução superior a 7% em relação ao mesmo período do ano passado, no país. Mas de fevereiro a março deste ano, foram 50 mil pedidos a mais.
Os números foram divulgados nesta terça-feira (28), pelo Ministério da Economia, que, apesar da redução de um ano para o outro, estima um aumento de 150 mil pedidos reprimidos, na fila de espera, em relação ao ano passado. É o que concluiu o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco.
A equipe ministerial avalia os dados como positivos, por apresentarem um aumento sutil, em relação ao ano passado. No entanto, o secretário especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, Bruno Dalcomo, avalia que a melhor forma de analisar o desemprego, no Brasil, é por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que não foi divulgado em nenhum mês deste ano.
Em relação aos pedidos de seguro-desemprego já realizados, a primeira metade de abril teve quase 270 mil, o que aponta uma queda de 13,8% em relação à primeira quinzena de abril de 2019, quando foram mais de 300 mil pedidos.
Em relação ao mês de março deste ano, quando foi declarada a pandemia do novo coronavírus e começaram as políticas de isolamento para contenção de contágios, no Brasil, foram mais de 530 mil pedidos de seguro-desemprego: 11% a mais que o mês anterior e 3,5% a menos que março do ano passado.
O estado com o maior número de pedidos de seguro-desemprego este ano foi São Paulo, seguido de Minas Gerais e Rio de Janeiro, tanto em março quanto na primeira parte de abril.