George França defende priorizar papel da comunicação pública e programação educativa da rádio e UFT TV

Pré-candidato de oposição quer participação ativa da instituição na Rede Nacional de Comunicação; segundo ele, UFT tem ficado alheia a grandes discussões do país, perdendo o protagonismo que já teve

O pré-candidato de oposição na consulta eleitoral da UFT (Universidade Federal do Tocantins), George França, defende que a instituição precisa aproveitar melhor sua emissora de rádio (UFT FM 96.9), estruturar o canal de televisão e participar ativamente da Rede Nacional de Comunicação.

 

“Nós temos que aproveitar os canais oficiais da universidade para desenvolver uma rede de comunicação pública de verdade. Com os cursos existentes, o comprometimento dos alunos e a enorme qualidade de professores e técnicos, há potencial para que a nossa rádio faça a diferença em Palmas e no Tocantins”, pontua George França.

 

Em várias cidades do mundo e inclusive do Brasil, rádios universitárias são referência. Para o pré-candidato, isso também pode ser feito no Estado, basta que a gestão tenha um projeto que valorize toda a comunidade acadêmica em prol desse objetivo e que busque conexão com a sociedade por meio de conselhos.

 

O pré-candidato destaca ainda que a UFT TV precisa ser estruturada, com parcerias que possam dar viabilidade ao canal. “Estamos na era digital. A televisão é cada vez mais segmentada e nós precisamos nos adequar a esses tempos. Temos de buscar parcerias com instituições, privadas e públicas, para poder viabilizar um conteúdo de qualidade e atrativo. Ao mesmo tempo em que qualificamos o ensino dos alunos de jornalismo, oferecemos algo diferente à população”, frisa.

 

Sistema nacional

Por fim, George França ressalta que a UFT deve se aproximar mais da Rede Nacional de Comunicação, buscando estar à frente das demandas da área de comunicação, unindo forças com outras universidades do país.

 

“Com os técnicos e professores que temos, talvez dos mais qualificados do Brasil, não fazer parte dos grandes fóruns que debatem a comunicação é um contrassenso. A UFT tem que restabelecer o seu protagonismo”, finaliza.