Em Augustinópolis, homem é condenado pelo Tribunal do Júri a 38 anos de prisão por homicídios tentado e consumado e tráfico de drogas

José Alves Vasconcelos foi condenado a 38 anos, sete meses e 15 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de homicídios na forma consumada e tentada, além de tráfico de drogas. O julgamento ocorreu nesta segunda-feira, 17, no Tribunal do Júri da Comarca de Augustinópolis, com a acusação conduzida pelo promotor de Justiça Elizon de Sousa Medrado.

 

Os crimes ocorreram em 7 de junho de 2020, na cidade de Esperantina. A primeira vítima, Francisco Eduardo Rodrigues Silva, foi alvo de disparos, mas conseguiu sobreviver. De acordo com as investigações, antes de atirar, o réu teria dito: “Segura aí nos peitos”. O crime foi qualificado por motivo fútil – cometido apenas para satisfazer a vontade de atirar em alguém – e pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

 

A vítima fatal, Lucimara Barbosa Ventura, cunhada do réu, foi assassinada com agravantes. O Conselho de Sentença reconheceu a agravante, pelo fato de ter sido cometido contra a mulher e praticado contra uma familiar, além da qualificadora pelo cometimento de crime com a finalidade de ocultar outro crime.

 

Condenação por tráfico de drogas

Além dos homicídios, José Alves também foi condenado por tráfico de drogas. O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e autoria do crime, bem como sua qualificadora: a pena foi aumentada devido ao motivo torpe, já que o réu trocava serviços prestados pelas vítimas por pedras de crack.