A abertura do Seminário Escudos de combate e prevenção às drogas e violência aconteceu nesta segunda-feira,14, em Divinópolis, região do Vale do Araguaia e contou com a participação da deputada Cláudia Lelis (PV) e do prefeito Flávio Rodrigues, além de muitas autoridades da região. O programa prevê seminários, palestras e entrega de conteúdos para formação de educadores e das redes locais de proteção social, como CRAS e saúde.
A deputada pevista vem há muitos anos trabalhando para implantar projetos e programas com a finalidade de combater o uso de drogas e por isso fez questão de destinar emenda parlamentar para esse programa Escudos que irá acontecer em 12 municípios.
“Os dados coletados nas diversas pesquisas realizadas pelo instituto Recriar, parceiro do programa, mostra que cada vez mais e mais cedo os jovens estão usando algum tipo de drogas. O consumo de álcool está em 1 lugar nesses municípios pesquisados, Os dados também mostram que estamos vivendo um problema assustador e que requer maior atenção por parte da saúde pública e não deve ser somente tratado como uma questão criminal”, defendeu Claudia Lelis.
Durante o seminário, a parlamentar lembrou que, “a violência, a criminalidade e tantos outros problemas andam de braços dados com o consumo e tráfico de drogas e sabemos que somente a repreensão não funciona, é preciso muito mais, e por isso, o programa Escudos, de combate a vulnerabilidade social e prevenção ao uso de drogas e combate à violência, é de extrema importância”, reforçou Lelis.
As capacitações abordam temas como vulnerabilidade, contexto atual sobre o consumo de substâncias psicossoativas, fatores psicossoais e os desafios institucionais no eixo da prevenção, levando capacitação aos municípios de Araguacema, Divinópolis, Chapada da Natividade, Natividade, Cristalândia, Formoso do Araguaia, Porto Nacional, Dianópolis, Novo Jardim, Combinado, Aurora do Tocantins, Taguatinga e Palmas. Segundo o Diretor Geral do Instituto Recriar Vidas, Ricardo Ribeirinha, os problemas já existentes de consumo de drogas e o agravamento das questões relacionadas aos fatores psicossociais pós pandemia, como ansiedade, depressão, ideação suicida, automutilação, entre outros, tem crescido a demanda por ações dessa natureza, o que é preocupante e necessita uma atenção especializada e ainda maior de todos os setores da sociedade.