Célio Moura lamenta desaparecimento de jornalista no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Ao ocupar a tribuna da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 7, o deputado federal Célio Moura (PT-TO) lamentou o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista e funcionário da Funai, Bruno Pereira, em área ocupada por garimpeiros e madeireiros ilegais. Célio chamou à responsabilidade as autoridades policiais e o governo federal, tendo em vista que os dois vinham sendo ameaçados havia vários meses.

“É lamentável que no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa nós estejamos aqui falando do desaparecimento de duas pessoas ameaçadas por bandidos, sendo uma delas um jornalista estrangeiro e que agora as atenções da imprensa internacional estão todas voltadas para o Brasil para que sejam localizados ou que haja esclarecimento sobre o que aconteceu”, declarou.

Célio também pediu às autoridades que atuam no caso que sejam usados todos os recursos possíveis para localização e seja elucidado o que aconteceu aos dois para que sejam aplicadas medidas judiciais necessárias ao caso.

Impenhorabilidade

Outro assunto que foi abordado por Célio Moura foi a lei aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada que acaba com a impenhorabilidade de imóvel quando for o único bem de uma família cujo membro esteja em dívida com instituições bancárias. Célio disse esperar que o projeto seja rejeitado ou modificado pelo Senado, onde passará por apreciação.

“Eu lamento que esta Casa tenha aprovado na semana passada, embora eu tenha votado contrário, o projeto de lei que acaba com a impenhorabilidade do único imóvel de uma família. Se esta lei for aprovada pelo Senado, teremos milhares de família sendo jogadas na rua para agradar e encher mais os cofres dos bancos. Eu me envergonho pelos que votaram favoráveis a este projeto”, enfatizou.

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