Cadeia Pública de Augustinópolis tem surto de Covid-19 com 70 confirmações entre presos e funcionários

Um surto de Covid-19 na Cadeia Pública de Augustinópolis, na região do Bico do Papagaio, no extremo norte do estado, veio à público na manhã deste sábado (27). São 66 presos e quatro servidores que tiveram diagnóstico positivo na unidade em algum momento durante o mês de junho. Apesar disso, os casos ainda não tinham sido divulgados pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) ou pelo governo do estado.

No início do mês de junho a secretaria responsável pelo Sistema Penitenciário do estado informou que havia feito quase 100 testes em cadeias e tinha confirmado apenas três casos em unidades da região norte, um deles na cadeia de Augustinópolis. Nesta semana o governo prorrogou o lockdown nos presídios do estado, mas novamente não informou sobre o número de casos entre os presos.

Agora, após questionamento confirmou que 66 presos estão contaminados na cadeia de Augustinópolis e que “apenas um preso ainda possui sintomas leves, tendo em vista que os demais já passaram o período de 21 dias, desde a transmissão, e não apresentam qualquer sintoma”.


SaúdePRESOS CONTAMINADOS

Cadeia Pública de Augustinópolis tem surto de Covid-19 com 70 confirmações entre presos e funcionários

São 66 presos e quatro servidores infectados com coronavírus. Grupo foi diagnosticado em algum momento no último mês, mas informações não tinham sido divulgadas pelo sistema prisional

27/06/2020 11h48Atualizada há 7 horas486Por: RedaçãoFonte: Redação / Agência Tocantins

Cadeia Pública de Augustinópolis – Foto: Maria Eduarda Rodrigues / Agência Tocantins

*Correção: Cadeia de Augustinópolis e não Tocantinópolis*

Um surto de Covid-19 na Cadeia Pública de Augustinópolis, na região do Bico do Papagaio, no extremo norte do estado, veio à público na manhã deste sábado (27). São 66 presos e quatro servidores que tiveram diagnóstico positivo na unidade em algum momento durante o mês de junho. Apesar disso, os casos ainda não tinham sido divulgados pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) ou pelo governo do estado.

No início do mês de junho a secretaria responsável pelo Sistema Penitenciário do estado informou que havia feito quase 100 testes em cadeias e tinha confirmado apenas três casos em unidades da região norte, um deles na cadeia de Augustinópolis. Nesta semana o governo prorrogou o lockdown nos presídios do estado, mas novamente não informou sobre o número de casos entre os presos.

Agora, após questionamento confirmou que 66 presos estão contaminados na cadeia de Augustinópolis e que “apenas um preso ainda possui sintomas leves, tendo em vista que os demais já passaram o período de 21 dias, desde a transmissão, e não apresentam qualquer sintoma”.

Além dos presos, quatro servidores da unidade também testaram positivo, mas somente dois apresentam sintomas leves e permanecem isolados.

Questionado quando os testes foram aplicados e porque os dados não tinham sido divulgados. Porém a pasta responsável ainda não respondeu. O estado também não respondeu sobre a quantidade de casos identificados em presos e agentes prisionais do estado desde o início da pandemia.

Segundo a SECIJU a cadeia pública de Augustinópolis tem atualmente 132 detentos em regime fechado. No caso de diagnósticos de coronavírus o protocolo é encaminhar os presos para uma ala de quarentena na própria unidade. O período de isolamento é de 21 dias e neste tempo eles são acompanhados diariamente.

A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) afirmou que o Núcleo de Operações, Prevenção e Controle a Covid-19 está providenciando a realização de novos testes para servidores e privados de liberdade da unidade.

Disse que continua mantendo os casos que foram positivados em isolamento dos demais presos, protegendo aqueles que não contraíram a doença.

Afirmou ainda que desde o início da pandemia tem tomado uma série de medidas, pautadas nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), para evitar a proliferação do Coronavírus nas unidades prisionais.

“Entre as medidas estão a suspensão de visitas às unidades, destinação de celas de isolamento para os novos presos, protocolos de limpeza e higienização do ambiente, uso obrigatório de máscara dentro das unidades, triagem em servidores, prestadores de serviços e representantes do Judiciário que precisem adentrar às unidades prisionais e ainda estabeleceu o contato mínimo entre agentes e reeducandos”, afirmou em nota.

Outra medida é a Operação Lockdown, que está na sua 4ª fase, e consiste na seleção e destinação de unidades prisionais específicas para receber novos presos durante o período de pandemia e assim evitar a disseminação do coronavírus.

Comentários (0)
Adicionar comentário