Brasileiros voltam a pesquisar por passagens aéreas e praias, diz pesquisa

Segundo levantamento da ferramenta SEMrush, após a pandemia do novo Coronavírus atingir o país, as buscas pelo termo “passagem aérea” nas ferramentas de pesquisa caiu de 2,24 milhões em fevereiro para 1,83 milhão em março, chegando a 673 mil em maio. Em junho, porém, as procuras voltaram a registrar crescimento, alcançando um milhão de pesquisas. O mesmo aconteceu com o termo “passagem de ônibus”, que saiu de 550 mil procuras em fevereiro para 201 mil em maio e, no último mês, registrou leve alta para 246 mil buscas.

Os dados da SEMrush apontam, ainda, que os dias dentro de casa aumentaram ainda mais a vontade de ir à praia. Nos meses mais duros da quarentena, a procura por “praias vazias” passou das 30 pesquisas em março de 2019 para 590 no mesmo mês de 2020. Para se ter ideia, em janeiro do mesmo ano, considerado alta temporada, foram 90 buscas pelo termo. No mesmo movimento das passagens, o termo “praias abertas”, que quase não tinha pesquisas antes da quarentena (10 nos meses de baixa temporada, 50 em janeiro), saltou para 210 em abril, chegando a 2,4 mil buscas em junho.

Não à toa, as cinco cidades mais procuradas pelo brasileiro em 2020, de acordo com o levantamento da SEMrush, são destinos conhecidos pelas praias: Santos (média de 1,64 milhão mensais), Fortaleza (média de 519 mil mensais), Porto Seguro (média de 476 mil mensais), Rio de Janeiro (média de 334 mil mensais) e Jericoacoara (média de 279 mil mensais).

Parques

Outra atração que está retornando a ter alta nas ferramentas de pesquisa são os parques temáticos. O Beto Carrero, por exemplo, contava com 450 mil buscas mensais nos últimos meses de 2019, chegando a 550 mil em janeiro deste ano. Após a pandemia, o parque passou a registrar queda nas procuras, com apenas 110 mil em abril. Em junho as pesquisas já subiram para 301 mil.

Com o Hopi Hari, o movimento foi bem parecido. A média mensal de pesquisas em 2019 foi de 260 mil. Em janeiro de 2020 foram 301 mil buscas, mas as procuras pelo nome do parque já começaram a cair antes mesmo do coronavírus chegar no Brasil. Em fevereiro e março, a pesquisa caiu para 165 mil, chegando a 74 mil em maio. No último mês, também voltou a subir, indo para 90,5 mil .

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