O Brasil passou a marca das 400 mil pessoas infectadas pelo coronavírus, nesta quarta-feira, 27. No total, há 411.821 casos confirmados e 25.598 mortes causadas pela covid-19. Em 24 horas foram contabilizados mais 20.599 testes positivos e 1.086 vítimas, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. Pelo segundo dia consecutivo, o país registrou mais de mil mortes.
Em meio à pandemia, o país está há 12 dias sem um ministro da Saúde. Nelson Teich deixou o cargo 28 dias depois de substituir Luiz Henrique Mandetta. Atualmente quem está na função, interinamente, é Eduardo Pazuello, secretário-executivo do Ministério da Saúde.
Com o maior número de casos no país, São Paulo registra 6.712 mortes e 89.483 infectados pelo coronavírus. Em 515 cidades há pelo menos um caso. Destas, 251 tiveram no mínimo um óbito. Ontem o estado ultrapassou a China em número de diagnosticados. O país asiático tem 84.104 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira, 27, detalhes da saída da quarentena que já dura dois meses. O plano, que ele chamou de “retomada consciente“, será feito em fases e por região, a partir de 1º de junho.
Segundo mapa apresentado pelo governo, regiões que estão na zonas vermelhas (Registro, Baixada Santista e Grande São Paulo, exceto capital) ficam na quarentena atual até dia 15 de junho.
Nas áreas amarelas, que compreende capital de São Paulo, Franca, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, Piracicaba, Campinas, Taubaté, Barretos, São José do Rio Preto, Araçatuba, Marília e Sorocaba, os prefeitos vão decidir a saída.
A retomada será possível nas cidades que tiverem redução consistente no número de casos, disponibilidade de leitos nos hospitais públicos e privados e que obedecerem o distanciamento social nos ambientes públicos. O uso de máscaras continuará sendo obrigatório.
Na cidade do Rio de Janeiro, a Arquidiocese decidiu manter as celebrações realizadas a distância, mesmo após o prefeito Marcelo Crivella ter liberado o funcionamento de templos religiosos de qualquer natureza. A capital fluminense contabiliza 3.135 óbitos por covid-19 e 24.750 pessoas infectadas.