A polêmica sobre o 5G esteve presente durante todo o ano de 2020: permitir ou não a entrada da Huawei nos leilões e estimativas sobre o quanto a banda larga ultrarrápida deve influenciar o PIB são apenas alguns dos questionamentos que surgiram. Apesar dos esclarecimentos pontuais, uma dúvida ainda permanece: afinal, quando o 5G deve se tornar popular no Brasil? Para a GSMA, associação do setor que representa os interesses de operadoras de redes móveis, isso não deve acontecer no Brasil até 2025.
De acordo com estudos conduzidos pela associação, por meio de sua filial de inteligência de mercado (a GSMA Intelligence), o Brasil deve ter cerca de 18% de seu volume de conexões operando em 5G até 2025 – o que deve somar algo em torno de 40 milhões de conexões no país.
Esse volume deve ser formado principalmente por empresas, direcionado especialmente à melhora de processos e à adoção de recursos como IoT em seu cotidiano. De acordo com Alejandro Adamowics, diretor de tecnologia e estratégia para a América Latina, trata-se de um comportamento similar ao dos demais países da região.
Globalmente, o volume de conexões 5G em 2025 deve ser de 1,8 bilhão, com a Ásia e Estados Unidos liderando essa corrida, com metade desse total e 48% desse volume, respectivamente. Em terceiro lugar, está a Europa (34%). A América Latina como um todo aparece somente em 7º lugar no ranking, com 7% desse volume.
Independentemente dos caminhos que o 5G vai tomar, ou do tempo que sua adesão vai levar para ser concluída no território brasileiro, uma coisa é certa: nossas vidas certamente serão influenciadas por ela.