O Aterro Sanitário de Palmas terá em breve uma sexta célula apta ao recebimento de resíduos sólidos. Com a conclusão da escavação desta nova célula de 42 mil metros quadrados, está em andamento nesta quarta-feira, 09, seu processo de impermeabilização.
Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp), a nova célula está recebendo uma geomembrana (manta de impermeabilização), o que garante isolamento do solo dos resíduos que lá serão descarregados para decomposição. Além disso, está sendo executada uma camada de tração, que consiste no depósito de terra em cima da manta de modo a garantir proteção necessária para o trânsito de veículos pesados sobre a célula impermeabilizada.
Segundo o superintendente de Serviços Públicos, Adão Maia, a próxima etapa da obra será a implantação de drenos de chorume. Tais drenos serão responsáveis pelo escoamento de líquido residual da decomposição de resíduos sólidos na célula para lagoas de tratamento. Nestas lagoas, bactérias ajudam no tratamento do efluente. A previsão é de que tudo esteja concluído nas próximas semanas.
Ainda segundo a Seisp, o investimento com a compra da geomembrana e materiais necessários para implantação da nova célula é de cerca de R$ 2 milhões. Toda a etapa de escavação foi executada por equipe capacitada da pasta.
A quinta célula – atualmente em atividade – passou a receber resíduos sólidos em 2016. A previsão, segundo o superintendente, é de que sua operação seja encerrada ainda em 2020. Quanto à sexta célula, esta terá capacidade para 415 mil toneladas de resíduos domésticos. Considerando a atual média mensal de 7.800 toneladas de resíduos recolhidos em Palmas, a expectativa da Seisp é de que a sexta célula seja mantida em operação por quatro anos.