“Esse dia representa a esperança de que a gente possa voltar a ter uma vida mais próxima da normalidade e também a segurança das pessoas próximas.” Com esta frase, o antropólogo Márcio Martins dos Santos, de 41 anos, resumiu o sentimento de receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Ele e outras tantas pessoas estão no grupo de pessoas com comorbidades na faixa etária acima de 40 anos, que começaram a ser imunizadas nesta quinta-feira, 20 de maio, data do aniversário de 32 anos de Palmas. Santos foi vacinado no Ginásio do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra), que encerrou o atendimento às 14 horas.
A enfermeira Eziane de Fátima Paraense da Costa tem atuado na imunização contra a Covid-19 desde janeiro, época em que as vacinas ficaram disponíveis em Palmas. Natural de Belém (PA), a vacinadora está na Capital há 18 anos e disse estar muito grata por fazer parte desse momento ímpar para a Saúde Municipal. “É um sentimento de gratidão estar vacinando os moradores da cidade que me acolheu logo hoje. Busco trazer um pouco mais de esperança para quem vai ser vacinado”, afirma a profissional.
Para Pedro Paulo dos Santos Oliveira, coordenador técnico de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), a vacinação é o maior marco individual para o bem coletivo. “No momento em que conseguimos imunizar uma pessoa, essa pessoa se torna alguém a menos em um leito hospitalar”, destaca o coordenador.
Durante a vacinação no Ginásio da Ulbra, a Orquestra Jovem da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) se apresentou em homenagem aos profissionais de saúde que têm enfrentado a Covid-19, e também para homenagear a Capital, pelos 32 anos completados nesta quinta.