Durante os dias 15 a 18 de junho de 2021 a Feira Agrotecnológica do Tocantins – Agrotins 2021 100% Digital, está abordando, dentre diversos temas, a gestão em fazendas com as inovações da agricultura 4.0. A live já está disponível na plataforma da Agrotins, no Campo do Conhecimento e pode ser acessada no www.agrotins.to.gov.br.
Mas na prática, o que é gestão em fazendas? A gestão rural nada mais é que um compilado de atividades – como planejamento, registro e análise de dados; onde há grande presença da tecnologia. Envolve desde questões técnicas a questões de negócios, por meio da administração da fazenda, para que se obtenha as melhores estratégias e decisões na produção, refletindo na produtividade e lucratividade.
“É isso que abordamos na live. Discutimos questões sobre as habilidades e conhecimentos necessários na gestão rural, quais demandas técnicas e negócios estão envolvidos, além da importância dos mesmos”, destacou o secretário da Seagro, Jaime Café.
O secretário reforçou que é muito importante que haja a capacidade de aplicar uma visão ampla do negócio, para que se tenha um olhar estratégico na hora da tomada de decisões, tendo sempre em vista as condições do mercado. Além disso, é de suma relevância a profissionalização dos colaboradores, com foco na liderança do produtor e em sua capacidade de negociação.
“Entender a gestão rural é fundamental para garantir controle sobre a propriedade no que estiver tangível, visto que há fatores no mercado que não podem ser controlados. Então, para que haja excelência na gestão de uma empresa rural, é necessário que, internamente, tudo esteja bem estruturado, juntamente com uma equipe bem qualificada, boa visão de mercado e o uso adequado de tecnologias”, acrescentou a gerente de Desenvolvimento Tecnológico da Seagro, Valéria Mota.
Decisão
O gestor é quem decide onde e quando realizar o investimento e, a partir das informações gerenciais, ele estabelece um planejamento de médio e longo prazo para servir de objeto de apoio, como uma rota a ser seguida para alcançar o objetivo. É dessa maneira, pensando no futuro e acompanhando os resultados, dia após dia, que o gestor toma decisões mais acertadas e que levam a melhores rentabilidades. “Mais do que uma nova forma de utilização tecnológica digital, estamos falando de uma nova forma de pensar o espaço agrícola, de mudança de cultura. Está ocorrendo uma mudança transformacional, inovação em todos os sentidos, inclusive na forma de lidar com os processos e trabalhos envolvidos no negócio”, concluiu Valéria Mota, que também é analista de sistemas, mestre em modelagem computacional de sistemas, possui liderança no núcleo mulheres do Brasil, de Palmas, e no Comitê de Agronegócio.