Agronegócio apoia democracia e critica ‘aventuras radicais’

No mesmo dia do impasse em relação à divulgação de manifesto do setor empresarial, capitaneado pela Fiesp e que gerou um racha na Febraban, entidades do setor agroindustrial divulgaram nota mais enfática em defesa da democracia.

O texto cobra postura das lideranças brasileiras, que devem se mostrar “à altura do Brasil” e critica a “politização ou partidarização nociva”, que tem potencial para agravar os problemas enfrentados pelo país. Assinam o texto entidades como a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira dos Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg).

“É o Estado Democrático de Direito que nos assegura essa liberdade empreendedora essencial numa economia capitalista, o que é o inverso de aventuras radicais, greves e paralisações ilegais, de qualquer politização ou partidarização nociva que, Ionge de resolver nossos problemas, certamente os agravará”, defendem em manifesto.

O grupo destaca as credenciais do setor, como a geração de milhares de empregos e forte participação na economia, para cobrar que “nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil e de sua história” e destacar que as mais de três décadas de trajetória democrática do país, ainda que com percalços, são marcadas por conquistas e avanços, além de destacar a “alternância de poder em eleições legítimas e frequentes”.

As entidades seguem argumentando que para o desenvolvimendo socioeconômico do país ser efetivo e sustentável é pré-requistio haver tranquilidade na caminhada civilizatória para formação de uma sociedade fraterna, “que reconhece a maioria sem ignorar as minorias, que acolhe e fomenta a diversidade, que viceja no confronto respeitoso entre ideias que se antepõem, sem qualquer tipo de violência entre pessoas ou grupos”.

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