Abacaxi do Tocantins: qualidade e dinheiro para a economia

O abacaxi é uma das principais frutas produzidas no Estado do Tocantins. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019 foram colhidas 69.230 toneladas, em uma área plantada de 3.854 hectares. Para 2020 a expectativa dos produtores segue positiva e com potencial para aumentar a produção, mesmo com o cenário atual de pandemia. Grande parte do fruto tocantinense é exportado para a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) e, em seguida, comercializado para vários estados brasileiros, garantindo o mercado, movimentando a economia tocantinense.

Se valendo de seu sabor e qualidade diferenciados, a fruta tocantinense é apreciada aqui e em muitos estados como Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo Goiás entre outros e até mesmo no exterior. “São vários os aspectos que nos levam ter o que é considerado por muitos, o melhor abacaxi do Brasil, dentre eles pode-se destacar a iluminação solar, pois nosso estado tem luz abundante durante todo o ano, a temperatura, permanecendo na média dos 28°C, condição muito boa para crescimento da planta e fruto, solos aerados, permitindo bom desenvolvimento do sistema radicular, além da fartura em água, inclusive o cultivo irrigado vem crescendo ano a ano e é logico, o conhecimento e tecnologia empregados por nossos produtores”, detalhou o engenheiro agrônomo da gerência de Agricultura da secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Estado, Thadeu Teixeira, acrescentando que 2018 o Tocantins teve a quinta maior área plantada do Brasil.

A cultura do abacaxi apresenta grande relevância socioeconômica, além da comercialização que só por si gera renda aos produtores, existe também a demanda por de mão de obra, principalmente a familiar, desde o cultivo até o transporte dos frutos. Estima-se que para uma produtividade média de 22 mil frutos por hectare, sejam gerados cerca de três mil empregos diretos e aproximadamente 10 mil indiretos, se comparar com a produção de grãos, o número de empregos diretos é de somente 0,2 por unidade de área.

“Além de favorecer o desenvolvimento local, gerar riquezas e distribuição de renda, a cultura ainda motiva a criação intensiva de empregos, a difusão tecnológica e a modernização de infraestruturas” reforçou o engenheiro agrônomo da gerência de Agricultura da Seagro, Francisco Alves de Lima.

Outo fator relevante para a cultura conforme aponta o IBGE, é que só com a comercialização das frutas, gira no estado, mais de 100 milhões de reais.

Comentários (0)
Adicionar comentário