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Agrotins 2021 100% Digital aponta as tendências econômicas e produtivas do mercado da carne bovina

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A Feira Agrotecnológica do Tocantins – Agrotins 2021 100% Digital promoveu, nesta quinta-feira, 17, live para debater as atuais perspectivas econômicas e produtivas para o mercado da carne bovina. O bate-papo contou com a participação do secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café; do secretário Nacional de Política Agrícola, César Hallum, de especialistas e produtores. A feira encerra nesta sexta-feira, 18, e está sendo realizada totalmente on-line com transmissão na plataforma digital: www.agrotins.to.gov.br.

O secretário Jaime Café ressaltou que o Governo do Tocantins tem incentivado o uso das tecnologias de melhoramento genético do rebanho tocantinense. “O Tocantins possui as qualidades para tornar-se um grande produtor e exportador de carne. Para isso, estamos com 100 mil procedimentos de IATF [Inseminação Artificial em Tempo Fixo], sêmen de touros registrados na ABCZ [Associação Brasileira de Criadores de Zebu], propiciando o aumento do rebanho tocantinense de alta qualidade”, destacou.

De acordo com o secretário nacional de Política Agrícola, César Hallum, o consumo de carne bovina está diretamente ligado ao poder aquisitivo da população, mas, nos próximos anos, o Brasil prevê crescimento econômico de 5%, a China em torno de 7 a 10% e o mundo inteiro na casa dos 7%, isso fortalece o poder de consumo mundial. “Um outro fator é que o Tocantins livre da febre aftosa, sem vacinação, deve ocorrer em breve, abrindo mais espaço para exportação da carne tocantinense”, ressaltou.

O sócio-consultor da MB Agro Consultoria, Alexandre Mendonça de Barros, fez uma explanação geral da produção econômica mundial, no consumo interno, importação e exportação dos maiores países, enfocando o Brasil, e principalmente o Tocantins, estrategicamente, porque possui grande potencial de produção da carne vermelha. “Há uma explosão da demanda mundial, principalmente da China, que é o maior importador na carne brasileira, e dos Estados Unidos, que também podem ser grandes importadores. Atualmente, estamos utilizando tecnologias genéticas mais avançadas na criação dos rebanhos, o que possibilita que essa produção avance ainda mais nos próximos anos”, afirmou.

Para o consultor e fundador da Agrojem, José Eduardo Mota, o Tocantins pode crescer muito com relação à produção da carne, sendo que, atualmente, o abate de rebanho do Estado é de 12%, mas pode alcançar a média nacional, de 16 a 20%. “O uso da tecnologia avançada é um dos diferenciais nesse processo, mas acredito que chegaremos lá, pois atualmente os produtores estão investindo na genética apurada do rebanho”, pontuou.

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