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Número de vacinas em fase de testes contra o coronavírus dobra em um mês

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Em maio deste ano, existiam 99 possíveis candidatas a uma vacina contra o novo coronavírus. Há dois meses, o mundo tinha menos infectados e a corrida por uma prevenção contra o vírus já estava acelerada, mas não tanto quanto agora. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente 158 vacinas estão sendo criadas e outras 21 já estão em fases de testes clínicos — o dobro de opções que estavam sendo testadas há um mês, em junho, quando 10 estavam em fase de testes e 123 estavam sendo desenvolvidas, de acordo com a OMS.

Um retrato promissor de um lado, mas ainda assim um pouco apressado.

Nunca antes foi feito um esforço tão grande para a produção de uma vacina em um prazo tão curto — algumas empresas prometem que até o final do ano ou no máximo no ínicio de 2021 já serão capazes de entregá-la para os países. A vacina do Ebola, considerada uma das mais rápidas em termos de produção, demorou cinco anos para ficar pronta e foi aprovada para uso nos Estados Unidos, por exemplo, somente no ano passado.

Uma pesquisa aponta que as chances de prováveis candidatas para uma vacina dar certo é de 6 a cada 100 e a produção pode levar até 10,7 anos. Para a covid-19, as farmacêuticas e companhias em geral estão literalmente correndo atrás de uma solução rápida. 

Apenas duas das 21 vacinas em testes clínicos estão na fase 3 de testes (a mais avançada no processo de produção). São elas a chinesa Sinovac e a a da Universidade de Oxford e da farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca. Em fase dois, estão a também chinesa da CanSino Biological Inc./Instituto de Pequim de Biotecnologia e a Moderna.

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