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A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL X APAGÕES DE MÃO DE OBRA

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A pouca oferta de orientação profissional dificulta a intermediação da mão de obra e é um dos potencializadores dos índices de desemprego no Brasil. Os responsáveis pela facilitação da inserção e ou reinserção do trabalhador no mercado de trabalho, diminuem a exponencialmente a eficiência de suas atividades ao focarem suas energias só nos processos de intermediação, abstendo-se da orientação profissional.

De um lado temos o empresariado reclamando a ausência de profissionais capacitados ou qualificados para determinadas áreas ou atividades, de outro o trabalhador em situação de desemprego, que traz uma fala que vai ao encontro da supracitada, que falta oportunidades de emprego. E na mediatriz do problema evidenciado a ausência da orientação profissional é o maior responsável pela inadequação funcional.

A informação é o bem mais precioso da atualidade e o trabalhador que está em situação de desemprego e encontra-se desprovido da mesma, aumenta o tempo de desemprego. A ausência de informações básicas como: Autoconsciência profissional ou vocacional; Pesquisar a empresa antes de deixar o currículo; Vestir-se adequadamente; Preparar-se emocionalmente antes das entrevistas; Solicitar o feedback do selecionador. Fazem com que o trabalhador seja desclassificado nas primeiras etapas dos processos de seleção.

A inadequação aos perfis das oportunidades de emprego disponíveis, dão origem um novo fenômeno no mercado de trabalho, os apagões de mão de obra. Cada vez mais há vagas de difícil colocação, oportunidades que continuam abertas dias, meses e anos, a espera de um profissional adequado. E a fila de trabalhadores desorientados a beira de entrar para uma triste estatística dos desalentados profissionais só aumentam.

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