Operação de fiscalização urbana atende 29 denúncias de perturbação do sossego público
Denúncias podem ser realizadas através dos telefones 153 ou 190
Uma operação integrada de fiscalização realizada no último final de semana, de 7 a 9 de fevereiro, atendeu a 29 denúncias de perturbação do sossego público. A ação resultou na emissão de 12 autos de infração e seis notificações por descumprimento do Código de Posturas de Palmas. A operação contou com a participação de fiscais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Regularização Fundiária, Guardas Metropolitanos e Agentes de Trânsito.
De acordo com o artigo 189 do Código de Posturas do Município de Palmas (Lei nº 371/92), “é proibido perturbar o sossego e o bem-estar público ou ambiental com ruídos, algazarras, barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e evitáveis, produzidos por qualquer forma”. O artigo também veda “os serviços de som, móveis, aos domingos até às 12h”. O descumprimento dessa norma pode resultar em multa que varia de R$ 50,00 a R$ 5.000,00. Os valores arrecadados com as autuações são revertidos em melhorias para a cidade.
Além disso, o som alto pode ser enquadrado como crime ambiental de poluição sonora, conforme o artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), com multas que variam de R$ 5.000,00 a R$ 50 milhões. No caso de som automotivo, a infração pode ser classificada como infração de trânsito, de acordo com o artigo 228 do Código de Trânsito Brasileiro. Nessa situação, o condutor está sujeito a multa de R$ 195,23, perda de cinco pontos na CNH e até a retenção do veículo para regularização.
Denúncias
O superintendente de fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Regularização Fundiária, Roger Andrigo, explica que, além dos órgãos públicos de fiscalização e segurança, a população também pode colaborar no combate à perturbação do sossego, por meio de denúncias. Elas podem ser realizadas pelo número 153 da GMP, pela 190 da Polícia Militar, pelo Ministério Público Estadual e pela Polícia Civil, por meio da delegacia especializada.
“Através das denúncias da população, conseguimos atuar de forma mais eficaz e localizar quem descumpre as normas”, afirmou o superintendente.
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