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Reabertura do comércio de Araguaína traz esperança aos empresários

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Desde o início da pandemia, os comerciantes buscaram cumprir todas as medidas de segurança para evitar o contágio, como a higienização das mãos, o distanciamento de clientes e o uso da máscara. Mesmo com a queda nas vendas, era compreensível as ações que mantivesse a segurança da saúde da população e da economia da cidade. Mas com o fechamento do comércio sem previsão de retorno das atividades, algumas empresas foram obrigadas a desligar seus funcionários.

O empresário Marcio Maciel da Cruz, proprietário das lojas Império da Moda e Estilo da Moda, teve que demitir funcionários e suspender contratos. “Somos uma engrenagem e dependemos muito também dos nossos colaboradores empregados e com renda para que possa comprar e pagar, e consequentemente fazer a economia da nossa cidade circular”.

Luz no fim do túnel

Poder abrir as portas e atender os clientes, respeitando todas as medidas de prevenção à covid-19, devolve a esperança aos empresários. “A reabertura do comércio nos mostra uma luz no fim do túnel, pois temos expectativas para que a economia volte ao normal e todos voltem a comercializar. Trazendo muitos empregos e negócios para alimentar a economia de nossa cidade”, ressaltou Marcio Maciel.

Esse também é o pensamento da empresária Ivonete Fernandes, proprietária do salão de beleza Estética Magrela. O segmento dela foi um dos mais afetados com a suspensão total das atividades. “Durante este período tivemos fases de pensamentos vazios e grande insegurança, vimos que nada e nem ninguém garante nossas empresas e nossos colaboradores, somente Deus”. A queda no faturamento ultrapassou 70%, mas Ivonete conta que conseguiu manter o trabalho de 14 colaboradoras.

Com a retomada das atividades, o momento é de superação. “Agora com a reabertura nasce em mim uma vontade enorme de trabalhar, dar a volta por cima, estou cheia de esperança e me preparando de forma segura para receber nossas clientes, observando todas as regras sanitárias como uso de máscaras Luvas e esterilização de todo equipamento. Estou torcendo para que tudo passe logo”, comemorou Ivonete. 

A reabertura do comércio não significa só uma luz no fim do túnel, mas é a própria sobrevivência para pequenos e médios empreendimentos. A empresária Márcia Wanderley é proprietária da R.W Grau que há 14 anos presta serviço no segmento de eventos de formatura e movimenta uma cadeia de profissionais. São 44 colaboradores que dependem da empresa para garantir a renda da família. “O momento não está fácil pra ninguém. Nossa inadimplência aumentou da consequência da loja fechada”. Márcia enfrenta um outro desafio que é a suspensão de aulas e a proibição de eventos de formatura, por exemplo. Mas ter o comércio reaberto permite que a empresa dela receba o pagamento de serviços prestados. “Ao menos, para ver se as pessoas enfrentam o medo e vão pagar as contas. Tem muito serviço para entregar. Preciso de portas abertas para receber o cliente. Claro, com todo cuidado possível”, enfatizou Márcia.

A presidente da Associação Comercial e Industrial de Araguaína, Hélida Dantas, também comemora a reabertura do comércio, mas ressalta que o momento é de responsabilidade. “Estamos muito satisfeitos com o retorno de nossas atividades porque acreditamos que só trazem progresso, renda, emprego para a nossa cidade”. Hélida enfatiza que o comércio fechado por quase 30 dias não reduziu o contágio. “A contaminação da covid-19 tem se dado muito nas residências, entre as famílias, por isso pedimos aos empresários que contribua com a educação dos seus colaboradores e clientes, mudando os hábitos de higiene. Vamos trabalhar colaborando com a saúde pública”.

A ACIARA estará reforçando junto aos seus associados a higienização dos estabelecimentos, as regras de distanciamento e sem aglomerações dentro das empresas. “Vamos todos colaborar. Os comerciantes estão dispostos a fazer sua parte. Vamos dar oportunidade de emprego que é o nosso legado para a sociedade. Estamos muito felizes com o retorno das nossas atividades. Acreditamos que o comércio só terá sucesso se a saúde estiver bem. Temos que andar de mãos dadas, unidos para termos excelentes resultados frente a essa pandemia que tem desestruturado a vida de todos nós”, finalizou Hélida Dantas.

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