Setor aéreo brasileiro encolhe cerca de 90% durante pandemia
Muitos brasileiros desistiram de viajar de avião, desde o início da pandemia da Covid-19. Por isso, a demanda e a oferta de voos caíram mais de 90%, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A previsão do setor de aeroportos e empresas aéreas é que só em dois anos tudo volte ao normal.
Mas os principais terminais aeroportuários já estão prontos para receber aqueles que precisam ou querem viajar. As regras de higiene foram reforçadas. Agora, a limpeza é feita com mais frequência. Há mais dispensadores de álcool em gel, também renovação do ar dos sistemas de climatização ou manutenção de janelas abertas; exigência do uso de máscaras por funcionários e passageiros; medição da temperatura das pessoas. Há sinais sonoros e alertas sobre a importância de se manter o distanciamento social.
O presidente da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos, Dyogo de Oliveira, acrescenta outras medidas mantidas pelo setor para evitar a Covid-19.
O músico Alan Bisonotto viajou de Florianópolis para Brasília em maio e percebeu que o aeroporto catarinense seguia as medidas para evitar o novo coronavírus. Mas, dentro do avião, tudo era diferente.
A aposentada Martha Formiga tentou manter distância no aeroporto de Recife. Mas, dentro do avião, não conseguiu porque estava lotado.
Mas o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil, Rafael Botelho, aconselha que as pessoas esperem o desembarque para evitar aglomerações.
Antes da pandemia da Covid-19, havia quase 15 mil voos semanais para destinos dentro do país, nos aeroportos brasileiros. Agora, são pouco mais 1.200.