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Governo do Tocantins passa a contar com centro de inteligência ambiental do Naturatins

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O monitoramento e combate aos crimes ambientais no Tocantins ganharam reforços, graças à tecnologia. Foram iniciadas oficialmente nesta sexta-feira, 5, Dia Mundial do Meio Ambiente, as atividades do Centro Integrado de Inteligência e Monitoramento de Dados Espaciais Ambientais (Cimdea), do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).

Criado por meio de portaria, o Cimdea entra em operação com objetivo de auxiliar tomada de decisão, tanto do Naturatins quanto de seus parceiros no combate aos crimes ambientais. Esse auxílio virá com o fornecimento de dados precisos, inclusive de imagens. O Centro conta com equipamentos de ponta, como computadores, telas e data show interativos. 

“Antes, nós tínhamos um setor de monitoramento e agora o Cimdea coloca o Tocantins numa posição de destaque entre os estados brasileiros quanto à capacidade de mapeamento cartográfico e também de compartilhamento desses dados com os órgãos parceiros”, prevê o presidente do instituto Sebastião Albuquerque.

O Cimdea tem capacidade de realizar o monitoramento de todos os empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental; mapeamento e monitoramento de todas as unidades de conservação e da cobertura vegetal do Estado.

O presidente esclarece que são inúmeras as contribuições que o Cimdea pode dar a todas as áreas de atuação do Naturatins, bem como fornecer dados cartográficos para orientar a implantação de projetos ambientais em todos os municípios do Estado.  “Temos convicção de que esse novo serviço atenderá não apenas ao Instituto, mas a todos os órgãos, instituições e até mesmo prefeituras que precisarem de dados cartográficos e mapeamento por satélite para balizar alguma ação ou projeto”, prevê Albuquerque.

Albuquerque reforça que o maior ganho com o Cimdea será do próprio meio ambiente, cuja preservação é a missão do Naturatins. “Com o centro, o Tocantins passa a ocupar o patamar de excelência técnica em temas tais como geoprocessamento, análises espaciais ambientais e modelagem de cenários, envolvendo não só queimadas e desmatamento, mas também recursos hídricos, o setor agrícola, agropecuário, infraestrutura e os principais empreendimentos potencialmente poluidores”, analisa.

Para o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Renato Jayme, o Cimdea é de extrema valia, uma vez que com a tecnologia e os equipamentos de ponta, os órgãos afins poderão ser cada vez mais eficazes em suas ações de fiscalização e monitoramento. “Além de produzir dados que irão subsidiar proposições de novas políticas ambientais que irão contribuir para a preservação dos recursos naturais do estado, bem como o desenvolvimento sustentável”, pondera Jayme.

Água

Outra missão importante do Cimdea será atuar no monitoramento de barragens, geração de modelos de superfície, modelos digitais de terreno e modelos numéricos. Também caberá ao novo centro o monitoramento situacional das barragens de corpos hídricos do Tocantins.

Fogo

A partir da análise de dados gerados pelo Cimdea, o Tocantins dará um importante passo na prevenção de incêndios florestais, a partir da análise de dados espaciais sobre a cobertura vegetal.  “Além de investimentos em tecnologia, o Naturatins também possui um corpo técnico capacitado para operar com essas tecnologias voltadas para questões que envolvem o ordenamento do território, de forma estratégica para processar dados e fornecer informações que possam ser uteis na tomada de decisão dos gestores ambientais”, garante o presidente do órgão ambiental do Estado.

As ações preventivas contra incêndios florestais passam a contar com o monitoramento de todos os eventos relacionados a desmatamentos e incêndios, a partir das análises espaciais da cobertura vegetal, de áreas urbanas, da hidrografia, da infraestrutura, da temperatura de superfícies, de massa e combustão e dos índices de vegetação. “O cruzamento dessas informações tornarão as ações preventivas contra incêndios muito mais precisas e as operações de combate mais eficientes”, diz o Albuquerque.

Aplicativos

O Naturatins tem investido em tecnologia, modernização de equipamentos e aprimoramento profissional como estratégia para potencializar as ações de monitoramento, fiscalização e combate aos crimes ambientais. Está em fase de teste dois aplicativos para celular, que serão de uso dos técnicos e brigadistas que atuam nos parques estaduais do Tocantins.

O primeiro aplicativo orientará o trabalho preventivo, dentro dos protocolos do Manejo integrado do Fogo (MIF). Isso será feito por meio da disponibilização de informações diárias sobre todas as ações relacionadas a queimas controladas, aceiros e aceiros negros. Também serão repassadas informações sobre o uso dos recursos humanos e materiais de cada ação, bem como as áreas percorridas, com suas coordenadas geográficas e imagens.

O segundo aplicativo entrará em funcionamento na segunda etapa do trabalho, quando as ações serão empreendidas no sentido de combater as queimadas. Através do celular, serão disponibilizados dados sobre as áreas afetadas pelos incêndios, as medidas utilizadas para combatê-los e os resultados obtidos.   

Recentemente, o Naturatins fez aquisição de um sistema que eliminará os processos físicos de fiscalização, com a aquisição de tablets e impressoras térmicas, que passarão a ser utilizados pelos fiscais. Com o uso do novo sistema, os autos de infração serão mais precisos, o que facilitará na montagem dos processos que originam. O monitoramento aéreo também ganhou reforço com mais um drone e agora já são quatro atuando na fiscalização.

O presidente do Naturatins esclarece que todos os investimentos em tecnologia que estão sendo feitos pelo Instituto têm o apoio da Agência de Tecnologia da Informação do Governo do Tocantins. 

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