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Bovinos da Unidade Demonstrativa de Pecuária Leiteira começam a receber silagem feita com sorgo e capim braquiária

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Gado bem nutrido é sinal de pasto bom e comida de primeira. Nesta quinta-feira, 21, as vacas da Chácara Acácia, localizada no Projeto de Assentamento Entre Rios, próximo ao distrito de Buritirana, começaram a serem alimentadas com a silagem resultante da mistura de capim braquiária marambue sorgo ponta negra.

A chácara abriga a Unidade Demonstrativa de Pecuária Leiteira desenvolvida pela Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), com apoio financeiro do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa). O foco desta unidade é a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), com a gestão de forma integrada de culturas e criações distintas para obter maior resultado econômico na propriedade.

Neste primeiro dia de consumo da silagem foram apartadas dez vacas em lactação. Elas serão alimentadas duas vezes ao dia com consumo estimado por animal de 15 quilos a cada vez e 30 quilos ao dia. O rebanho produz uma média de 38 litros diariamente.

A chácara pertence a produtora rural Lourdes Virgilino da Costa, mas a administração é por conta de seu filho Aldair de Sá, que juntamente com esposa e filhos, comandam toda a produção de leite e queijo. “Estou bastante satisfeito com o desempenho e resultados que estamos tendo. Antes meu pasto era degradado e sempre tinha que comprar alimento no período da seca. Isso encarece os custos da produção e desanima o trabalhador. Mas agora a minha realidade é outra”, comemora Aldair.

Segundo o médico veterinário da Seder, Cláudio Sayão, assim que o alimento é colocado no cocho recebe uma mistura com água, ureia e enxofre. Essa combinação é necessária para melhorar a condição de proteína desse volumoso. “Obtivemos cerca de 80 toneladas de silagem. Pelos nossos cálculos é a quantidade necessária para alimentar as vacas em um período estimado de seis meses, tempo de duração da estiagem”, explica o veterinário ao acrescentar que deve sobrar uma parte. “O excedente poderá ser ofertado para outros gados, ou ainda para o próximo período de entressafra”, conclui.

De acordo com o zootecnista da Seder, Thiago Moreira, o próximo passo será a implantação de 28 piquetes rotacionados de braquiária em meio hectare. Nesse sistema a liberação do espaço é feita de forma gradual. “Quando o gado concluir o consumo em um espaço, com tempo de uso de um dia, um novo é liberado até o consumo adequado do capim disponível e posteriormente da silagem”, detalha.

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