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Brasil tem 888 mortes por covid-19 em 24h, e se aproxima de 19 mil vítimas

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Um dia depois de superar pela primeira vez a marca das mil mortes diárias pelo novo coronavírus, o Brasil registrou mais 888 óbitos e 19.951 casos, o maior número de confirmações até o momento, nesta quarta-feira, 20. O país acumula um total de 291.579 pessoas infectadas e 18.859 vítimas da covid-19. Os dados foram atualizados pelo Ministério da Saúde 

O Brasil, sexto país mais populoso do mundo, é o terceiro com o maior número de pessoas infectadas pela covid-19, atrás apenas da Rússia, com 308.705 casos confirmados e dos Estados Unidos, com 1.548.646, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

São Paulo, o estado mais atingido pela pandemia, vê um avanço muito grande da doença no interior. Todas as cidades com pelo menos 15.000 habitantes já registram casos de coronavírus, segundo levantamento feito pela Secretaria de Desenvolvimento Regional. Isso representa 74% dos 645 municípios do estado.

Nesta quarta-feira, São Paulo registrou um total de 69.859 casos confirmados e 5.363 mortes por coronavírus. O governador João Doria (PSDB) disse, em entrevista coletiva, que o lockdown pode ser inevitável.

Na direção oposta, o governo do Rio de Janeiro, que é o segundo estado com mais mortes pela doença, criou um sistema de classificação em três bandeiras e definiu regras para flexibilização do isolamento social no estado, que tem 30.372 pessoas com a covid-19 e 3.237 mortes.

Sem apresentar datas, a ideia é diminuir os níveis de quarentena, considerando a taxa de ocupação de leitos nos hospitais e a curva de contaminação pelo novo coronavírus.

Já o Espírito Santo estima que os casos de coronavírus no estado são 10 vezes maior do que o registrado. O governo realiza um Inquérito Sorológico até junho e um dado preliminar aponta que aproximadamente 84 mil pessoas poderiam ter a covid-19. Atualmente são mais de 8 mil pessoas infectadas e mais de 340 vítimas da doença.

Ministério libera cloroquina

Nesta quarta-feira, 20, o Ministério da Saúde lançou um novo protocolo para uso da cloroquina desde os primeiros sinais apresentados. Estabelece, ainda, quais as doses que devem ser indicadas aos pacientes com o novo coronavírus, desde o 1º até o 14º dia de sintomas da doença.

O protocolo inclui também que o paciente declare conhecer que o tratamento pode causar efeitos colaterais que podem levar à “disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito.”NOTÍCIAS SOBRE

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