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Dólar fecha em alta e atinge 2ª maior cotação da história

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O dólar iniciou a semana em alta contra o real, com o misto de notícias negativas no Brasil e no exterior. Por aqui, o mercado financeiro repercutiu uma possível greve dos caminhoneiros, enquanto, no cenário externo, pesou o aumento de casos de coronavírus covid-19 em países que experimentaram um afrouxamento do isolamento social, como Alemanha, China e Coreia do Sul. Nesta segunda-feira, 11, o dólar comercial subiu 1,5% e encerrou cotado a 5,824 reais – a segunda maior da história. O dólar turismo avanço teve leve queda de 0,2%, a 6,05 reais.

Nesta segunda, caminhoneiros protestaram, na cidade de São Paulo, contra a prorrogação da quarentena no estado. “Apesar de muita gente não concordar com o motivo do protesto, é uma classe que tem um impacto grande”, afirmou Vanei Nagem, analista da Terra Investimentos.

No cenário político, a expectativa é a de que o presidente Jair Bolsonaro vete do pacote de auxílio aos estados e municípios a possibilidade de reajuste salarial para os servidores. “Ele deixou nas entrelinhas que vai vetar”, disse Jefferson Ruik, diretor de câmbio da corretora Correparti.

Na Coreia do Sul, tido como um dos países que melhor controlaram a pandemia, um novo foco da doença surgiu em bairro de Seul conhecido por sua vida noturna. O aumento de infectados fez o país voltar atrás e fechar bares e baladas novamente.

“O receio de uma segunda onda da doença tem levado os investidores a fugir do risco”, disse Jefferson Ruik.

A busca por proteção em meio às incertezas sobre uma possível segunda onda do coronavírus também fez o dólar se apreciar em outras economias emergentes. Além do real, o peso mexicano e a rúpia indiana também se desvalorizaram em relação à moeda americana. 

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