Uso de fertilizantes microbianos cresce no mundo
A adoção de fertilizantes de base microbiana é especialmente ativa em países com agricultura orgânica desenvolvida, agricultores em estados tradicionalmente fortes exportadores de produtos agrícolas ainda duvidam da qualidade do produto microbiano, embora aqui a situação esteja mudando gradualmente. O que indica isso é um estudo internacional.
Os agricultores filipinos agora receberão fertilizantes microbianos Bio N de forma contínua, graças ao acordo assinado pelo MOA local com a Universidade Filipina de Los Baños (UPLB). Especialistas universitários desenvolveram este fertilizante microbiano para melhorar os sistemas radiculares das plantas (como arroz, milho e vegetais), otimizar a nutrição das culturas e melhorar a resistência a pragas e doenças, mantendo a saúde do solo.
Na Índia, cinco fertilizantes à base de micróbios são oficialmente recomendados para uso comercial, a saber, Rhizobium, Azotobacter, Azospirillum, Phosphate Solubilizing Bacteria (PSB) e Arbuscular Mycorrhiza (AM).
Acredita-se que o uso de biofertilizantes possa aumentar a produtividade em 20-35% em relação ao controle, além de reduzir em até 60% o uso de fertilizantes nitrogenados, fosforosos e potássicos. Consequentemente, a aplicação prática de biofertilizantes está se expandindo em todo o mundo, embora ainda haja uma nuance de qualidade.
Muitos biofertilizantes são mais baratos que os fertilizantes químicos e incluem um ou mais micróbios benéficos que promovem melhor absorção de nutrientes, aumento da produção de hormônio do crescimento e fitoquímicos benéficos nas plantações, resultando em maior quantidade e qualidade de nutrientes.
A formulação do biofertilizante é um processo de várias etapas que envolve a mistura do veículo correto com o inoculante, garantindo ótimas condições de armazenamento, embalagem e transporte, garantindo a sobrevivência e o estabelecimento após a aplicação no solo. Existem diversas formulações de biofertilizantes microbianos no mercado: base sólida, inoculantes líquidos, células granulares e encapsuladas. Uma das questões-chave é o controle de qualidade dos biofertilizantes.