Divulgados os dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) relativos às exportações norte-americanas de carne de frango passaram por alterações que abrangeram os exercícios de 2020 e 2021. Em decorrência, os resultados que vinham sendo apregoados até meados do segundo semestre sofreram sensível retração, levando as vendas externas do ano a um crescimento muito próximo de “zero”.
Exemplificando, originalmente os números relativos aos nove primeiros meses de 2021 apontavam aumento de 4,36% sobre idêntico período de 2020.
Mas, pelos novos resultados, o aumento daquele período foi pouco além de 1%. E isto, aliado ao fato de que o volume exportado no bimestre outubro/novembro apresentou retração anual superior a 5%, fez com que o volume exportado no ano tivesse um acréscimo de apenas 139 toneladas – incremento de 0,0042%. Ou seja: o incremento de 1,23% no primeiro semestre foi praticamente neutralizado por uma queda de 1,16% na segunda metade do ano.
De toda forma, o resultado alcançado corresponde a um novo recorde anual, mas apresentando expansão de menos de meio por cento em relação ao que foi registrado nos primeiros anos da década passada (cerca de 3,332 milhões de toneladas em 2013, volume que só foi superado em 2020).
Porém, é oportuno ressalvar que todos estes resultados envolvem apenas a carne de frango in natura e, mesmo assim, não englobam as exportações de pés/patas de frango, cujo volume cresceu significativamente a partir do momento (2019) em que a China reabriu seu mercado ao frango norte-americano.