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ATI, em parceria com a Seagro, implantará tecnologia para o monitoramento e controle de indicadores do Plano ABC

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Incentivar a adoção de tecnologias agropecuárias sustentáveis que contribuam com a redução da emissão de gases de efeito estufa e com a preservação dos recursos naturais é um dos pilares do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC). Nesse sentido, a Agência de Tecnologia da Informação (ATI) é uma das instituições parceiras da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro) para contribuir com o desenvolvimento das atividades no Tocantins.

Um dos mecanismos para avaliar a efetividade das ações previstas no plano é a implantação do Sistema de Gestão do Plano ABC, que será feita pela ATI. O objetivo é que, por meio dessa ferramenta, as Unidades de Referências Tecnológicas (URTs) e Unidades de Aprendizado Tecnológico (UATs) sejam cadastradas de forma que detalhem os indicadores ambientais, sociais, produtivos e econômicos dessas unidades.

O superintendente de Sistemas de Informação, Marinaldo Oliveira, informa que o primeiro passo da ATI será definir a metodologia de trabalho. “Inicialmente, será definida a metodologia com base no modelo de gestão do Plano ABC, por meio da ferramenta Target. Depois faremos um trabalho de levantamento a fim de customizar a plataforma que tenha mais aderência ao projeto a fim de oferecer informações precisas e com maior exatidão. Assim, prazo para implantação é de aproximadamente, 60 dias e está previsto para iniciar na primeira quinzena de novembro”, afirma.

O presidente da ATI, Thiago Maciel, destaca a importância das ferramentas tecnológicas no desenvolvimento de iniciativas de preservação ambiental. “As ferramentas tecnológicas, aplicadas à gestão e controle dos projetos de preservação ambiental, como o projeto ABC, contribuirão para tornar o estado do Tocantins referência nacional no uso de tecnologias inovadoras, fornecendo indicadores capazes de entregar informações assertivas nas ações a serem executadas”, garante.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jaime Café, ressalta que o Tocantins é referência para todo o País, nas ações desenvolvidas no Plano ABC. “O Tocantins foi o primeiro estado a elaborar o Plano e ganhou destaque com as ações desenvolvidas. Hoje é referência para todo o País. O Governo do Tocantins tem muito que comemorar. Atualmente, temos 72 URTs [Unidades de Referência Tecnológica] ativas, entre as unidades do ABC Leite, ABC Corte, ABC Soja e as unidades de ILPF, isso democratiza o acesso dos produtores à tecnologia, porque as experiências estão espalhadas em várias regiões do Estado”, comemora.

O diretor de Agrotecnologia, Tecnologias Sociais e Sociobiodiversidade da Seagro, Fernando Garcia, completa que “o desenvolvimento e implantação do Sistema de Gestão do Plano ABC/TO vai melhorar o processo de gestão do plano e reforçar o destaque já alcançado pelo Tocantins, colocando-o como referência. Também é uma ferramenta muito importante para geração de relatórios e monitoramento”, frisa.

Entenda

Lançado em 2010, o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) foi criado com o objetivo de incentivar os produtores rurais para a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, que promovessem a segurança alimentar e preservassem o meio ambiente com a redução da emissão de gases causados pelo efeito estufa.

O Plano ABC é composto por sete programas. Seis deles são referentes às tecnologias de mitigação e um com ações de adaptação às mudanças climáticas. O Plano ABC, que atualmente é referência nacional no Tocantins, é dividido em Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs); Sistema Plantio Direto (SPD); Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN); Florestas Plantadas; Tratamento de Dejetos Animais; e Adaptação às Mudanças Climáticas.

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