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A urgência que o momento precisa

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O Ano Novo começou com problemas antigos. E o mais grave deles, a pandemia do covid-19, parece estar distante de uma solução definitiva, em grande parte potencializada pela inércia do nosso governo em admitir a extensão do problema e enfrentá-lo, ao invés de ficar negando a gravidade dos fatos e encobertando a luz no fim do túnel com cortinas de fumaças semanais criadas para tirar o foco do problema.

Infelizmente até o momento a maior oposição ao atual governo federal é o próprio governo. Neste momento, deveríamos ter o Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhando juntos, em prol da resolução dos problemas que o país possui e que foram agravados pela pandemia.

As contas públicas que já estavam em situação delicada pelo histórico de má gestão dos governos anteriores, ficaram mais deterioradas pelas fortes, porém necessárias, medidas tomadas pela equipe econômica para enfrentar os efeitos adversos da economia em 2020.

O Legislativo não deveria ter entrado em recesso, com tantas pautas importantes a serem construídas a várias mãos e votadas, como a reforma tributária, administrativa, concessões a iniciativa privada. O grande problema é que as necessidades do país sempre ficam em segundo plano, prevalecendo a politica sobre as reais demandas da sociedade.


E o que todos brasileiros gostaria de ter neste inicio de 2021 parece que vai ficando cada vez mais distante. Demoramos a iniciar a vacinação contra o coronavirus por brigas políticas e acompanhamos apreensivos a ameaça da continuação do programa Nacional de Imunização, uma vez que nosso estoque de vacinas próximo de 10 milhões de doses não deve durar até o final de janeiro. Com as reiteradas brigas ideológicas que o governo brasileiro fomentou durante esses dois anos com a comunidade internacional, vemos o Brasil tendo dificuldade de importar vacinas e até mesmo os insumos necessários para que o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz consigam fabrica-las no Brasil.

O país está cheio de problemas a serem resolvidos e ainda estão falando em impecheament. Por mais que não se concorde com certas atitudes do Presidente um processo como esse neste momento só irá dividir mais o país e não trará as soluções de curto prazo que tanto precisamos. Estamos no limite na questão econômica e fiscal.

Qualquer deslize podemos entrar em uma crise muito pior do que vivenciamos nos últimos anos.


Enquanto isso na economia real a expectativa é de que as dividas em atraso ou débitos em abertos cresçam mais entre as MPE’S, em especial nas empresas do segmento de comércio e prestação de serviços.


A solução é uma só para o momento, a união de todos em prol da vacinação em massa, afinal somente desta maneira a economia voltará a girar de maneira segura e previsível.

Leandro Mourthe

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