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Sem prata ou ouro: franquia expande pelo mundo

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A Acium, franquia de joias de aço, foi criada no Brasil, mas sua força vem da expansão internacional. A empresa já tem 400 pontos de venda em 17 países, com a meta de chegar a 35 países até o final do ano. São brincos, anéis e etiquetas de aço que podem ser gravadas. Alianças e pingentes e joias religiosas ou românticas estão entre os líderes de venda. 

Cerca de 68% do faturamento da empresa já vem do exterior. De agosto até o fim do ano, a rede registrou crescimento nas vendas de 25% a 30%. O crescimento no ano chegou a 33%, com faturamento de 110 milhões de reais. A empresa foi criada no Brasil em 2012 e, até 2016, chamava-se Empório do Aço. Até o showroom da empresa fica no exterior, em Milão, na Itália.

Até 2023, a ideia é chegar a 2.200 quiosques em todo o mundo, quase cinco vezes e meia o que a empresa tem hoje. No Brasil, são 250 lojas, em shoppings e em locais de alta circulação, como aeroportos, rodoviárias e até supermercados. 

A empresa aposta no crescimento com a crise. “Com álcool em gel, as joias de metais tradicionais estragam. As pessoas também têm uma preocupação com a segurança e não querem sair na rua com algo muito caro”, diz Vagner Aguilar, presidente da Acium no Brasil.

Joias de aço também têm preços acessíveis que joias de metais como ouro ou prata ou pedras, mais buscadas em tempos de crise. O tíquete médio é de R$ 157 e há produtos desde R$29 até R$1.500. 

Outra diferença é o formato das franquias. No lugar de lojas, todos os pontos de venda são quiosques. Segundo Aguilar, esse formato não só é mais barato que uma loja completa, mas tem uma montagem mais rápida, de apenas sete horas. Em um momento de crise e restrições com quarentena, essa velocidade é um diferencial, diz o executivo. Os quiosques também podem ser mais abordadas pelos clientes, enquanto as lojas de joias podem dificultar a aproximação.

O investimento em cada quiosque é de cerca de 110 mil reais, incluindo os produtos para formar o estoque, e a previsão é faturar o suficiente para cobrir os custos de aluguel do espaço já nos primeiros dias após a abertura. 

A empresa ajudou os franqueados ao passar pelo período de fechamento de shoppings ao financiar o estoque. Cada quiosque tem mais de 2 mil itens à venda. Como grande parte dos itens é fabricado na Ásia – 65% na China – a rede também adiantou sete meses de pedidos para fortalecer os estoques. “Quando os shoppings reabriram, foi só tirar as capas e voltar a vender, já que os produtos não estragam e nem saem de moda”, afirma o presidente.

Para este ano, a empresa quer aumentar o número de franquias gerenciada por cada franqueado para crescer no Brasil. “O ideal é que cada franqueado tenha pelo menos cinco franquias, para ter um crescimento mais consistente sem trazer gente nova”, diz Aguilar.

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