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E por falar em saudades. Por onde andam as chuvas?

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Parafraseando o Poeta Vinícius de Moraes “Onde anda você” me remeteu à saudade dos dias de “invernadas” do Tocantins.

O cenário das chuvas continua desolador para o homem do campo, haja vista que a janela de plantio já abriu e pouco foi semeado.

Estamos em pleno ano de La Niña o que já deveria ser muito preocupante para várias regiões do Brasil. Aliado ao resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial paira ainda, as incertezas das chuvas regulares e bem distribuídas que insistem em não cair em regiões que já deveriam estar forradas pelo verde-pálido (ou escuro, dependendo da cultivar) da cultura da soja.

Do ponto de vista climatológico e metodológico, já estamos com o início do período das chuvas decretado. Mas, isso apenas não basta.

O calor registrado nos últimos dias em todo o Tocantins, o tempo abafado e com os recorrentes baixos índices de umidade relativa do ar têm nos despertado um certo ar de preocupação.

Um sol para cada um! E não tem sido fácil, para crianças, jovens, adultos e animais.

Mas o que explicar para justificar a tão notada ausência?

Em verdade, a tão falada, ao menos por mim, variabilidade climática que são aquelas oscilações que garante que todos os anos sejam ímpares em termos pluviométricos e térmicos tem mostrado sua face mais cruel, deixando o início dos períodos chuvosos mais irregulares.

La Ninã, El Niño já te assusta?

Imagina Oscilação Decadal do Pacífico – ODP, Oscilação Madden & Julie – OMJ, Ondas de Rossby, Aquecimento das águas do Atlântico Norte e Atlântico Sul, esse último responsável por uma das maiores secas registradas na região Amazônica em meados de 2010, sim aquela onde os barquinhos ficaram ilhados por imensos bancos de areias, levando desalento para muitas populações ribeirinhas, a fauna e flora que foi registrada nas imagens circularam o mundo.     

Percebam a complexidade de se prever um regime pluviométrico diante de tantos cenários. Que por vezes resolvem atuar simultâneos, mesmo sem serem convidados.

Tudo isso para explicar o quão é difícil garantir que um regime pluviométrico será satisfatório para uma determinada região.

Imerso ao “caos” tentamos buscar respostas em evidências climáticas, das causas e efeitos, por meio das repetições, dos padrões conhecidos em meios as inúmeras variáveis físicas.

E continua o poeta “Você bem que podia me aparecer,
Nesses mesmos lugares” …e ela chegará! Costuma tardar, mas não falha.

O bom mesmo, é ser o moço e a moça do tempo…

Pois a pauta já vem pronta! 

P.s. quando da publicação deste, já deverá ter chovido!

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