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Fábrica de Artefatos de Concreto é implantada na Cadeia Pública de Colméia para levar profissionalização aos custodiados

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Primando pela profissionalização de pessoas privadas de liberdade, a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional do Tocantins, implantou mais uma Fábrica de Artefatos de Concreto, desta vez na Cadeia Pública de Colméia. A ação é fruto da parceria entre a Seciju, a Prefeitura de Colméia e o Poder Judiciário, por meio do Programa Novo Tempo, que leva profissionalização, geração de renda e possibilita remição da pena por meio do trabalho.

O superintendente dos Sistemas Penitenciário e Prisional, Orleanes de Sousa Alves, explica a oferta de profissionalização aos detentos. “O Sistema Penal do Tocantins passa por uma reestruturação e o Programa Novo Tempo é um eixo de atuação do plano desenvolvedor de trabalho e renda nas unidades penais, sendo uma das missões para a melhoria do Sistema e da execução da pena”, ressalta.

O gestor também chama atenção para o potencial e espaço físico da Cadeia de Colméia que tem desenvolvido parcerias importantes com o Sistema de Justiça e com a comunidade, somando positivamente para a reinserção social do preso.

Fábrica de artefatos de concreto

A Unidade Penal já dispõe da instalação da fábrica de pequeno porte com maquinário e material cedidos pela Prefeitura local e pelo Poder Judiciário para produção de artefatos de concreto com o trabalho dos detentos. Este é um projeto piloto, no qual já foram produzidos cerca de 2.000 bloquetes que estão sendo utilizados no calçamento da própria Unidade. O objetivo é estender o trabalho para calçamento da cidade, conforme parceria firmada com a Prefeitura.

O diretor da Cadeia Pública de Colmeia, Fernando Nicanor Silva Oliveira, destacou a importância da parceria em benefício dos apenados. “Há tempos ansiamos ter uma fábrica de bloquetes e isso se tornou possível graças a essa parceria entra a Seciju, o Poder Público e a Prefeitura que vai proporcionar melhorias na infraestrutura da Unidade e contribuir na ressocialização, oportunizando aos custodiados, trabalho e participação em cursos profissionalizantes”, destaca. 

O custodiado que trabalha na fabricação dos bloquetes na unidade, H.C.F, 35 anos, fala sobre a importância da capacitação profissional e trabalho diária no ambiente carcerário. “É muito importante para nós pois teremos um trabalho diário enquanto cumprimos a pena, além de trazer melhorias para a Unidade”, finaliza.

Novas Ações

Além da fábrica de bloquetes, a Unidade tem em suas dependências o Espaço Multiuso, além da sala de aula para proporcionar atividades diversas como artesanatos aos custodiados a fim de trabalhar a ressocialização e a remição da pena por meio do estudo e do trabalho.

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