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Preço do arroz tem potencial para cair até 12%, segundo presidente da Apas

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O preço do arroz é o assunto da vez. Item básico do prato do brasileiro, o grão teve uma valorização relâmpago em meio à pandemia, levando todos os olhos da gestão pública e de entidades de defesa do consumidor aos supermercados. Há manipulação de preços? Empresários estão se aproveitando para aumentar suas margens de lucro? Vai faltar nas prateleiras?

Não, não e não. Segundo Ronaldo dos Santos, presidente Associação Paulista de Supermercados (Apas), está claro que o cenário foi formado pela junção de três motivos: alta da demanda interna e externa, câmbio valorizado e valor da commodity.

“Faz tempo que o setor não vê uma alta elevada como essa do arroz. A saca do produto estava em 43 reais em janeiro e já chega a 100 reais atualmente”, diz o empresário. Pelo Índice de Preços de Supermercados, o arroz valorizou 25,7%, de janeiro a agosto.

Esse salto fez com que o Ministério da Justiça desse cinco dias para que os estabelecimentos explicassem a alta. O mercado estranhou a medida, que chegou até a ser questionada pelo Ministério da Economia. Nesta sexta-feira, O governador de São Paulo, João Doria, anunciou que será feita no estado uma operação especial de monitoramento e combate à precificação excessiva.

Segundo Santos, no entanto, é normal que os estabelecimentos estejam no olho do furacão, já que são a parte mais sensível da cadeia, por ter relação direta com os consumidores.

Uma das medidas do governo para tentar amenizar o aumento, a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), foi zerar até o fim do ano a taxa de importação do arroz, que tem alíquota de 12% para produtos importados de países de fora do Mercosul e de 10% sobre o produto em casca. 

“A mudança tem potencial para fazer cair de 10% a 12% o valor do item nas prateleiras, desde que as outras variáveis não se alterem, como o dólar e a demanda externa”, diz.

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